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Perseverance, robô da Nasa, descobre rocha com formato de 'rosquinha' em Marte


Foto: NASA/JPL-Caltech/ASU/MSSS/LANL/CNES/IRAP


A Nasa, a agência espacial norte-americana, divulgou na quinta (29) que seu robô Perseverance descobriu uma formação curiosa na superfície de Marte: em formato de "rosquinha".


Trata-se de um fragmento rochoso que os cientistas da agência acreditam que tenha se formado após um processo de erosão.

"Essa rocha específica pode ter se originado posteriormente à erosão de uma rocha menor (ou de várias rochas) nas proximidades de seu centro", disse o Laboratório de Propulsão a Jato da agência, em um comunicado. "Como resultado desse processo, uma cavidade foi formada, que posteriormente foi ampliada pela ação do vento", acrescentou o texto.


Ainda de acordo com a Nasa, rochas de formatos estranhos como essa não são incomuns, seja na Terra ou no Planeta Vermelho.


Essas estruturas geralmente são formadas ao longo de eras, à medida que os ventos "esculpem" suas características.


O diferencial de Marte, no entanto é que ele tem uma atmosfera fina composta principalmente de dióxido de carbono, argônio, nitrogênio e uma pequena quantidade de oxigênio.


Segundo a Nasa, os ventos em fortes tempestades de areia no planeta podem provocar rajadas de mais de 90 km/h.


E essa mais nova imagem do Perseverance foi capturada no último dia 22 de junho, na Cratera Jezero, a cerca de 100 metros de distância do robô.


Na quinta, a Nasa também divulgou uma imagem mais ampla do local onde o objeto foi encontrado. Essa outra imagem foi tirada no último dia 15 de abril, a cerca de 400 metros da estrutura.


Missão do Perseverance

O pouso do robô aconteceu em fevereiro de 2022, na cratera de Jezero, região do planeta que já foi um lago há bilhões de anos.


O Perseverance está no planeta como parte do Programa de Exploração de Marte da NASA.


O objetivo do projeto é não só melhor entender a formação e evolução inicial do astro, como também analisar a história dos processos geológicos que moldaram Marte ao longo do tempo e interpretar cientificamente o potencial do planeta já ter hospedado vida.


Fonte: G1

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